É interessante ouvir certos comentários feitos por pessoas que não cultivam o hábito de apreciar música erudita e que também, por terem os ouvidos deseducados, se sentem distanciadas dessa necessidade humana. Sim, necessidade. Esse tipo de música parece ser aceito por nossa programação natural ( já levando em consideração que somos máquinas de processamento de informação) da mesma forma que certos softwares são melhor instalados no Windows do que outros.
Esse fato é comprovado por relatos dos admiradores de Bach que alegam sentir a perfeição do Universo através de suas músicas. Escutar música erudita não é,portanto, apenas um luxo inventado pela cultura europeia e cuja aceitação dependa do contexto cultural do indivíduo. Saber apreciá-la é, na verdade, um potencial universal da espécie e também capaz de abrir as portas da nossa percepção para experiências no mesmo nível daquelas relatadas por monges durante a meditação.
Então o que falta para as pessoas, tão contaminadas por música vulgar (não desmerecendo os verdadeiros estilos populares) , embarcarem nesse novo mundo, uma vez que isso seria algo de sua própria natureza? Apenas contato. Ninguém precisa estudar teoria musical durante anos para entender de música erudita. Á primeira vista pode haver algum estranhamento, mas com o tempo você pode até se viciar. É como escrever: quantos não passaram do sofrimento diante de uma folha de papel em branco ao prazer de transmitir a mensagem que quiserem?
E como isso se dá? Treino. Por mais que os compositores aleguem que qualquer ser humano tenha sensibilidade suficiente para suas músicas, você precisa de posicionamentos como ter paciência para escutar todos os movimentos de uma peça. Assim, percebe-se que um concerto, ou uma obra qualquer, procura transmitir uma mensagem com começo, meio e fim da mesma forma que outras manifestações humanas. Também ajuda escutar a mesma peça várias vezes ou obras diferentes do mesmo compositor ou período. É um modo de ser dar conta de padrões e intenções que na maioria das vezes não são notados. E quando se tem sucesso, você fica com uma sensação de conquista que te impulsiona para novas descobertas. Há um feedback positivo.
Experimentem:
Esse fato é comprovado por relatos dos admiradores de Bach que alegam sentir a perfeição do Universo através de suas músicas. Escutar música erudita não é,portanto, apenas um luxo inventado pela cultura europeia e cuja aceitação dependa do contexto cultural do indivíduo. Saber apreciá-la é, na verdade, um potencial universal da espécie e também capaz de abrir as portas da nossa percepção para experiências no mesmo nível daquelas relatadas por monges durante a meditação.
Então o que falta para as pessoas, tão contaminadas por música vulgar (não desmerecendo os verdadeiros estilos populares) , embarcarem nesse novo mundo, uma vez que isso seria algo de sua própria natureza? Apenas contato. Ninguém precisa estudar teoria musical durante anos para entender de música erudita. Á primeira vista pode haver algum estranhamento, mas com o tempo você pode até se viciar. É como escrever: quantos não passaram do sofrimento diante de uma folha de papel em branco ao prazer de transmitir a mensagem que quiserem?
E como isso se dá? Treino. Por mais que os compositores aleguem que qualquer ser humano tenha sensibilidade suficiente para suas músicas, você precisa de posicionamentos como ter paciência para escutar todos os movimentos de uma peça. Assim, percebe-se que um concerto, ou uma obra qualquer, procura transmitir uma mensagem com começo, meio e fim da mesma forma que outras manifestações humanas. Também ajuda escutar a mesma peça várias vezes ou obras diferentes do mesmo compositor ou período. É um modo de ser dar conta de padrões e intenções que na maioria das vezes não são notados. E quando se tem sucesso, você fica com uma sensação de conquista que te impulsiona para novas descobertas. Há um feedback positivo.
Experimentem: